Vladimir Lenin disse que a única arma que possuímos é a organização.
Desde muito antes da pandemia a gente já via ataques constantes à nossa arte e cultura. O desmantelo e sucateamento da educação sempre fora um projeto de desgoverno. Por isso, em Agosto de 2020, o designer de conteúdo Filipo Brazilliano e sua sócia, Elisa Fonseca, criaram a revista Perpétua, que trazia como mote o fomento de literatura independente, sempre escalando conteúdo com os autores convidados e experimentando formatos e abordagens.
Dando continuidade ao que foi iniciado na revista Perpétua, dessa vez, Filipo Brazilliano apresenta o Selo Perene Editorial, que rejeita a cultura do individualismo, pois tanto por obsessão quanto por convicção, se busca propagar a mentalidade coletiva. O projeto tem a proposta de trabalhar democraticamente entre amigos e aliados, que se propõem a contar histórias dentro dos espectros da fantasia e da ficção especulativa. O grupo acredita que autores unidos e organizados são capazes de criar mais e melhor, e dentro das pretensões do coletivo está a publicação de antologia de contos e coleções.
“Não temos de disputar nem competir com ninguém. Não existe concorrência entre os independentes, a gente precisa se unir como elos de uma mesma corrente e fazer acontecer oportunidades para os nossos.” Argumenta Filipo Brazilliano, “Somos constelações e dentro de nossas cabeças existem multiversos expandidos e compartilhados. Queremos propagar a pluralidade de existências que habita em nós. Há tempos que existe um mercado que nos invisibiliza. Então a gente se juntou pra fazer com que nossas vozes sejam ouvidas, nossos textos sejam lidos e entregar boas histórias nas mãos dos nossos leitores. Tudo isso em coletivo.”
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